Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 416-424, jul.-ago. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593238

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A redução da massa de anestésico local minimiza os efeitos da hipotensão arterial pós-raquianestesia para cesariana e a incidência de eventos adversos maternos preservando o bem-estar fetal, mas pode resultar em anestesia insuficiente. A hipotensão associada às maiores massas de anestésico subaracnóideo pode ser controlada com infusão contínua profilática de fenilefrina. Foram avaliados os efeitos da infusão contínua profilática de fenilefrina para controle pressórico sobre os resultados maternos e conceptuais em cesarianas com diferentes doses de bupivacaína hiperbárica na raquianestesia. MÉTODO: Realizou-se ensaio clínico prospectivo, não aleatório, com 60 gestantes a termo admitidas para cesariana eletiva. Alocaram-se as pacientes em dois grupos, na dependência da dose de bupivacaína hiperbárica administrada na raquianestesia, 12 ou 8 mg, acrescida de 5 µg de sufentanil e 100 µg de morfina. Realizou-se hidratação com 10 mL.kg-1 de solução lactato de Ringer antes do bloqueio. Logo após, iniciou-se infusão contínua de 100 µg.min-1 de fenilefrina, mantendo a pressão arterial nos valores basais. Avaliaram-se: nível de bloqueio anestésico, o consumo de vasopressores, incidência de eventos adversos maternos e condições do recém-nascido. RESULTADOS: Os dados maternos foram semelhantes entre os grupos quanto a: nível de bloqueio anestésico, consumo de fenilefrina por tempo, incidências de hipotensão, hipertensão, bradicardia, náuseas, vômitos, dispneia, dor e tremores. Os dados conceptuais evidenciaram semelhança entre os grupos quanto à gasometria e à dosagem de lactato nos vasos umbilicais. Todos os recém-nascidos apresentaram pH > 7,2. CONCLUSÕES: Mantendo-se a pressão arterial com infusão profilática contínua de fenilefrina, a incidência de eventos adversos maternos e as condições de nascimento conceptuais não diferem quando a raquianestesia é realizada com 12 mg ou 8 mg de bupivacaína hiperbárica.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Reducing the mass of local anesthetic minimizes the effects of hypotension after spinal anesthesia for cesarean section and the incidence of maternal adverse events preserving fetal well-being, but it may result in insufficient anesthesia. Hypotension associated with greater masses of subarachnoid anesthesia can be controlled by prophylactic continuous infusion of phenylephrine. The effects of prophylactic continuous infusion of phenylephrine on pressure control on maternal and fetus results in cesarean sections with different doses of hyperbaric bupivacaine in spinal anesthesia. METHODS: A non-randomized prospective study of 60 gravidas at term scheduled for elective cesarean sections was undertaken. Patients were allocated into two groups depending on hyperbaric bupivacaine dose administered for spinal anesthesia, 12 or 8 mg, along with 5 µg of sufentanil and 100 µg of morphine. Patients were hydrated with 10 mL.kg-1 of Ringer's lactate before the anesthesia. Shortly after, continuous infusion of 100 µg.min-1 of phenylephrine was initiated to maintain blood pressure at baseline levels. The following parameters were evaluated: level of anesthetic blockade, consumption of vasopressors, incidence of maternal events, and conditions of the newborn. RESULTS: Maternal data was similar in both groups regarding the level of anesthetic blockade, phenylephrine consumption along time, incidence of hypotension, hypertension, bradycardia, nausea, vomiting, dyspnea, pain, and tremors. Conceptual data showed similarities between both groups regarding blood gases and umbilical vein lactate levels. The pH of all newborns was > 7.2. CONCLUSIONS: On maintaining the blood pressure with prophylactic continuous infusion of phenylephrine the incidence of maternal adverse events and conditions of birth do not differ whether spinal anesthesia is performed with 12 mg or 8 mg of hyperbaric bupivacaine.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La reducción de la masa del anestésico local minimiza los efectos de la hipotensión arterial postraquianestesia para cesárea, y reduce la incidencia de eventos adversos maternos preservando el bienestar fetal, pero puede conllevar a una anestesia insuficiente. La hipotensión asociada a las mayores masas de anestésico subaracnóideo puede ser controlada con una infusión continua profiláctica de fenilefrina. Fueron evaluados los efectos de la infusión continua profiláctica de fenilefrina para el control presórico sobre los resultados maternos y conceptuales, en cesáreas con diferentes dosis de bupivacaína hiperbárica en la raquianestesia. MÉTODO: Se realizó un ensayo clínico prospectivo, no aleatorio con 60 embarazadas a término, admitidas para la cesárea electiva. Las pacientes fueron ubicadas en dos grupos, en dependencia de la dosis de bupivacaína hiperbárica administrada en la raquianestesia, 12 u 8 mg, añadida de 5 µg de sufentanil y 100 µg de morfina. Se realizó la hidratación con 10 mL.kg-1 de solución de Ringer con lactato antes del bloqueo. Inmediatamente se inició la infusión continua de 100 µg.min-1 de fenilefrina, manteniendo la presión arterial en los valores basales. Fueron evaluados: nivel de bloqueo anestésico, consumo de vasopresores, incidencia de eventos adversos maternos y condiciones del recién nacido. RESULTADOS: Los datos maternos fueron similares entre los grupos en cuanto al nivel de bloqueo anestésico, consumo de fenilefrina por tiempo, incidencias de hipotensión, bradicardia, náuseas, vómitos, disnea, dolor y temblores. Los datos conceptuales arrojaron una similitud entre los grupos en cuanto a la gasometría y a la dosificación de lactato en los vasos umbilicales. Todos los recién nacidos presentaron un pH > 7,2. CONCLUSIONES: Manteniendo la presión arterial con infusión profiláctica continua de fenilefrina, la incidencia de eventos adversos maternos y las condiciones de nacimiento conceptuales no son diferentes cuando la raquianestesia se hace con 12 mg u 8 mg de bupivacaína hiperbárica.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Anestesia Obstétrica , Raquianestesia , Agonistas de Receptores Adrenérgicos alfa 1/efeitos adversos , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Cesárea , Fenilefrina/administração & dosagem , Infusões Intravenosas , Estudos Prospectivos
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(4/S1)dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-725958

RESUMO

O by-pass cardiopulmonar substitui temporariamente as funções do coração e pulmões durante a realização de cirurgias cardíacas. A exposição dos componentes sanguíneos à superfície não endotelial do circuito de circulação extracorpórea (CEC) constitui-se no principal responsável pela ativação da resposta inflamatória. Acredita-se que fatores humorais e celulares, incluindo citocinas pró-inflamatórias, sejam ativados durante o by-pass cardiopulmonar. As manifestações clínicas da síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) incluem alterações cardíacas, respiratórias, renais, hepáticas e neurológicas, diátese hemorrágica e, eventualmente, falência orgânica múltipla. Diversas estratégias têm sido propostas para tratamento da SIRS, entre elas a administração de fármacos, modificações na técnica cirúrgica e otimização da técnica de perfusão.


Cardiopulmonary by-pass temporarily replaces the functions of the heart and lungs during cardiac surgery. The exposure of blood components to extra-corporeal circuit (ECC) synthetic surfaces is the mainly responsible for the inflammatory response activation. It is currently believed that cellular and humoral factors, including pro-inflammatory cytokines, may be activated during cardiopulmonary bypass. The clinical manifestations ofthe systemic inflammatory response syndrome (SIRS) include cardiac, respiratory, renal, hepatic, and neurological dysfunction, bleeding diathesis, and even multiple-system organ failure. Among the therapeutic maneuvers proposed to mitigate the consequences of SIRS include the administration of drugs, surgical techniques modifications and perfusionpractice optimization.

3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 19(4,supl.1): S13-S20, out.-dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-563438

RESUMO

Justificativa e objetivos: Os fármacos vasopressores sempre apresentaram um lugar de destaque no controle da hipotensão arterial relacionada aos bloqueios do neuroeixo em anestesia obstétrica. Este artigo tem o objetivo de discutir os diversos fármacos utilizados na prática clínica e as inúmeras estratégias descritas na literatura para a prevenção e tratamento da hipotensão arterial pós-raquianestesia para cesariana. Conteúdo: Com a popularização da raquianestesia como técnica mais utilizada em anestesia para cesariana, os vasopressores tornaram-se pedra angular para a melhoria dos resultados maternos e fetais. Várias mudanças de paradigmas se apresentam nos dias atuais, destacando-se a segurança na utilização de fármacos alfa-agonistas, particularmente a fenilefrina. A efedrina já não tem sido mais considerada a primeira escolha em anestesia obstétrica, pois pode causar redução no pH fetal. Conclusões: A administração pro-filática e/ou terapêutica de agonistas alfa-adrenérgicos mostra-se segura e eficaz para o controle da hipotensão arterial pós-raquianestesia, otimizando os resultados maternos e fetais. Portanto, sugere-se revisão de conceitos.


Justification and objectives: vasopressor drugs have always been highlighted for the control of hypotension related to neuraxial blockade in obstetrical anesthesia. This article purpose is arguing the several drugs used in the clinical practice and the countless strategies described in the literature for the prevention and treatment of arterial hypotension after spinal anesthesia for caesarian section. Content: With the popularization of spinal anesthesia as the technique most used in anesthesia for caesarian section, vasopressors became the angular stone for the improvement of the maternal and fetal outcomes. Several changes of paradigms are introduced currently, highlighting the safe use of alpha-agonist drugs, particularly phenylephrine. Ephedrine has no longer been considered the unique first choice in obstetrical anesthesia, because it may cause reduction in fetal pH. Conclusions: The alpha adrenergic prophylactic and/or therapeutic administration proved to be a safe and effective option for the hypotension control after spinal anesthesia, optimizing the maternal and fetal outcomes. Therefore, that is the time for reviewing old concepts.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anestesia Obstétrica , Cesárea , Hipotensão/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/uso terapêutico , Efedrina/uso terapêutico , Etilefrina/uso terapêutico , Fenilefrina/uso terapêutico , Metaraminol/uso terapêutico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA